Mas, no ponto de vista do consumidor, que efeitos tem a concorrência da Uber? Bastantes. E são quase todos bons. Eis alguns:
1 - Num Taxi somos muitas vezes postos à prova com a Rádio Clube de Matosinhos, a Fóia ou mesmo por um disco do Marco Paulo que determinado condutor esteja a escutar. Na Uber é-nos sempre dada a oportunidade de escolher a estação que mais nos apetece ouvir. Ou a Smooth FM, por definição.
2 - Num Taxi, para fazermos uma viagem de 2km, podemos demorar até 35 minutos. Não porque esteja muito trânsito, mas porque somos turistas e o senhor quer andar por ali às voltas a fazer mais dinheiro, uma vez que nós não conhecemos o sítio e vamos ser só enganados. Na Uber podemos acompanhar o trajeto mais rápido pelo telemóvel.
3 - Num Taxi, o condutor pode não ter feito a higiene pessoal há três dias, gostar de nos perguntar quanto é que se ganha a ser empreiteiro ou perguntar se a nossa mãe está solteira e disponível para um engate. Na Uber, se isso acontecer, damos uma classificação negativa ao indivíduo, que, muito provavelmente não vai repetir o sucedido. Caso seja teimoso e continue a ser mal educado, é então despedido.
Portanto, para o consumidor, a pergunta “Uber ou Taxi?” é mais ou menos como perguntar “Ronaldo ou Zé-Marreco?”.
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