sábado, 20 de junho de 2015

Religião à Transmontana


Um português foi preso no Brasil por matar três mulheres... e por comê-las. Mas não as comia de qualquer maneira. Fazia empadas. Cozinhava para venda e consumo próprio. "Carne humana, para mim, é igual à de vaca", disse o indivíduo ligeiramente palerma. Mas é possível que isto seja verdade. Costumo ingerir pladur aos domingos à tarde e não consigo distinguir aquilo de um bife da vazia.

A justificação para estes atos macabros reside na religião que Jorge Silveira rigorosamente seguia. Não sei qual seria, mas aposto em algo como "Adventismo do Sétimo Lombo de Zé" ou de "Amélia". Porém, o importante aqui é perceber o que as pessoas podem fazer, baseando-se em crenças religiosas. Jorge sentia que aquelas mulheres precisavam de purificar as suas almas e, de uma certa forma, Deus das Refeições falou consigo e disse-lhe que a melhor forma para o fazer, era comendo as inocentes. Não creio que tenha sido a mais correta, mas quem sou eu ao pé do Senhor?

É por isto que a religião pode ser perigosa. Porque se calha de ser acolhida por um indivíduo que, já de si, demonstra índices de mau funcionamento cerebral, pode criar situações muito bizarras. Mas nunca tão bizarras como ver o Paul McCartney a cantar uma música com o Kanye West. Isso é praticamente impossível.

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